Do ponto de vista da neurociência, o amor é uma invasão de dopamina que ativa os centros de recompensa do cérebro e produz prazer. O mecanismo é semelhante ao das drogas, mas não é o mesmo. Segundo Antonio Damasio, cada emoção tem uma combinação do que ele chama de “marcadores somáticos”, quando a mesma combinação se repete voce tem o mesmo sentimento. No amor a combinação é ativada ao encontrar, ver a imagem ou mesmo, lembrar da pessoa amada.
As regiões do cérebro ativadas são a ínsula e o núcleo acumbente, mas ao mesmo tempo regiões do lobo frontal (associadas ao raciocínio) são desativadas, o que significa perda de controle. Isso explica o fato de que apaixonados desprezam contingências sociais e muitas vezes fazem loucuras.
Para saber mais leia o livro “Sobre neurônios, cérebros e pessoas” de Roberto Lent, Editora Atheneu.